Se minha pele carrega o tempo, será que ainda me veem?
Se minha identidade desafia normas, será que me reconhecem?
Se minhas pernas não andam, será que me permitem chegar?
Sou advogada, professora, doméstica, catadora, ribeirinha.
Sou mulher que o mundo esquece, mas que segue, que luta, que existe.
Se ser mulher tem regras, quem escreveu?
Se a mídia apaga, eu resisto.
Porque sou muitas, e todas nós somos.
1 comentário
MARIA ABADIA VIEIRA DA CRUZHá 2 semanas UberabaMulheres negras que se colocam na sociedade uberabense como exemplo de resistência e competência .Nada apaga o brilho e o desejo de ser quem querem ser.Parabéns pela riqueza que nos representa cada uma destas forças negras em seus espaços de atuação. Mulhetes negras que representam milhares de mulheres que fazem nossa cidade progressista e humanizada ..
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