Nesta quinta-feira, dia 13, na praça Comendador Quintino, a praça do Grupo Brasil, vai ter uma ação em alusão ao Dia Mundial do Rim, promovida pelo Instituto de Hemodiálise. Assim, quem passar pela praça do Grupo Brasil nesta quinta-feira, 13, terá a oportunidade de checar se a saúde do rim está em dia. O evento acontece das 9h às 13h, para celebrar o Dia Mundial do Rim.
Trata-se de um esforço conjunto visando à conscientização para a importância da prevenção e diagnóstico precoce de condição que se apresenta, na maioria das vezes, silenciosa.
Este ano haverá coleta e análise laboratorial de sangue para dosagem de creatinina, gratuitamente à população, seguido de encaminhamentos aos casos de laudos que apontem função renal alterada. Ressalte-se que a creatinina é o principal marcador da função renal.
A atividade é totalmente gratuita e visa conscientizar a população sobre a importância da saúde dos rins e a prevenção de doenças renais. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de 10 milhões de brasileiros convivem com algum grau de insuficiência renal, uma realidade alarmante que pode ser prevenida com hábitos saudáveis e informações adequadas.
Doença silenciosa – O acelerado aumento da prevalência da doença renal crônica e sua mortalidade têm chamado a atenção de especialistas. Criado pela Organização Mundial da Saúde, em 2006, o Dia Mundial do Rim tem a proposta de consciencializar a população da importância do rim na saúde e reduzir a ocorrência de problemas ligados às doenças renais.
A doença renal crônica é o termo geral dado para alterações heterogêneas que afetam tanto a estrutura quanto a função renal, com múltiplas causas e múltiplos fatores de risco, dentre elas, a hipertensão e o diabete, não apresenta sintomas. “E tem registrado crescente prevalência, alta mortalidade e elevados custos para os sistemas de saúde no mundo”, afirma o Ministério da Saúde.
Por ser assintomática, geralmente o diagnóstico é feito tardiamente. Nesses casos, o principal tratamento imediato é o procedimento de hemodiálise, seguido de transplante.
Segundo estimativa da Organização Internacional World Kidney Day, a doença renal crônica afeta 10% da população mundial, cerca de 850 milhões de pessoas no mundo. Até 2040, a previsão é de que seja a quinta principal causa de mortes no mundo.
No Brasil, mais de 140 mil pacientes realizam diálise, procedimento artificial que remove os resíduos e a água em excesso no sangue, em função de doença renal.
Rim, órgão mais transplantado – O rim é o órgão que mais se transplanta no mundo. O transplante renal é considerado o melhor tratamento para pacientes com insuficiência renal em estágio avançado.
Dados do Ministério da Saúde de 2024 indicam que 45.481 pessoas estão em lista de espera por um órgão sólido, dos quais 42.088 por um rim. No caso do transplante de rim, a operação pode ocorrer tanto com doador vivo, como falecido. O transplante intervivos representa 14,5% do total, já que é possível viver com um rim. A lista para transplante é cronológica, mas fatores como gravidade e compatibilidade com o doador são considerados para o procedimento.
“O sistema de transplantes de órgãos no Brasil é um dos mais eficientes do mundo, mas se ressente de limitações na fase de captação e principalmente na baixa conscientização da sociedade sobre a importância da doação”, destaca Marcos Fuhr, presidente da Fundação Ecarta. A Fundação também tem mobilizado a sociedade para a importância da regulamentação do uso da membrana amniótica no tratamento de queimado. O Brasil é o único país na matéria que não usa a membrana amniótica. A regulamentação de seu uso pelo Sistema Única de Saúde (SUS) está em análise há três anos na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
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