No coração do Bairro Estrela da Vitória, encravado na Cozinha Comunitária, a palavra vive, a palavra viva do Slam Gameleira reproduz um grito empalavrado periférico num formato de competição de poesia falada.
Fala, falada, falado, narrativa, narrada no corpo, um corpus de palavras palmarinas, uma enunciação de poetes que se fazem em poesiaProtesto, em poesiaDenúncia, em poesiAlma na garganta que não admite ser silenciada.
É onde sinto-me em casa, sinto-me vivo, onde saio da caverna, onde escuto, onde calo-me para ouvir os nossos!
A criação de um slam é um ato de amor! Um slammaster tem um coração voltado para o comunitário, para as demandas coletivas.
A cultura Hip Hop próxima, aproxima, não a toa, que Brava Rima e Polly Magalhães fazem-se presentes nesse recinto de luta poética. Paolo está na casa! A Luta está na casa! DJ Double Dee está na casa!O Hip Hop Slam está na casa! A palavrÁfrica está na casa! Elementos, elementares saberes que vão dos scratchs de Denis Jay à palavra alfreriana de Smoke Bala.
É onde me sinto-me em casa! Onde existe palavra, lá estou em espírito! Minha grafia anda por aí, nesses cantos encantos de ouvir-me na canetaEscrita de Clemmy Sounga, de Medusa, de Fabrício, de Edson Militão, de Cris Moreira, de Dandara, de Jhony Black..
Essa carta afeto ao Slam Gameleira é uma carta de amô para Apenas1 André, para Teco, para Cissa. Uma carta endereçada, adereçada com pequenos pontos luminosos com vogais e consoantes repletos de um louvor de irmandade, de um enredo afetuoso de fé , de felicidade em saber que na quebrada existe, resiste um slam que cumpre sua função em ser encruzilhada, em ser quilombo, em ser um lugar de palavra transformadora.
Para conhecer: @slamgameleira
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