Uma das vozes contrárias ao retorno do futebol durante a pandemia de coronavírus, o Fluminense é o clube grande do Rio que mais vem sofrendo na volta do Campeonato Carioca.
Antes líder da classificação geral e com 100% na Taça Rio, o Tricolor encerrou sua participação na fase de grupos do segundo turno com uma derrota e um empate nos últimos dois jogos. Para piorar, sem marcar gols. No "pré-pandemia", o Tricolor tinha o segundo melhor ataque entre times da Série A em 2020.
A pausa por conta do isolamento social parece ter cobrado a conta neste reinício de trabalho de Odair Hellmann, que, na prática, teve pouco mais de dois meses com o elenco em 2020, incluindo muitos jogos e poucas sessões de treinamento.
Sem tempo para desenvolver o trabalho, como reclamou após o empate sem gols com o Macaé, o técnico vê sua equipe desacelerar no Estadual. Internamente, não há nenhuma pressão ao emprego de Hellmann, mas a equipe parece ter dado passos atrás.
A Covid-19 trouxe dois desfalques importantes para o time do treinador: Nenê, que foi diagnosticado com a doença, e Wellington Silva, que teve contato com uma pessoa infectada. A dupla perdeu alguns dos já escassos treinamentos.
Hoje, às 16h, o Flu encara o Botafogo precisando de um empate para chega à final da Taça Rio.