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Pet News

Marcos Moreno

24/09/2020 05h00
Por: Redação
Pet News

 

Adoção de pets é tendência no Brasil

 

De acordo com estudo, 33% dos cães e 59% dos gatos que moram nos lares brasileiros foram adotados, o que se deve à mudança de comportamento da população

O Instituto H2R, a pedido da Comissão de Animais de Companhia (Comac), realizou uma pesquisa em todo o Brasil com o objetivo de identificar a presença de cães e gatos nas casas e analisar o comportamento de seus tutores. Os resultados revelam o perfil daqueles que têm um animal de estimação.

A primeira etapa focou em dados quantitativos e envolveu 2.002 pessoas de todas as regiões do Brasil. Nessa parte, o estudo mostrou que mais da metade dos domicílios (53%) possui cães e/ou gatos. Desses lares, 44% dos entrevistados escolheram os cachorros como companheiros e 21% optaram pelos gatos.

 

 

Adoção como tendência

A segunda fase da pesquisa, que entrevistou 1.509 pessoas, teve como eixo a análise comportamental dos participantes. Nela, o dado mais expressivo foi o da adoção de pets, mostrando que ela é uma tendência entre os brasileiros. Dos 33% que adotaram um cão, 17% encontraram o bichinho abandonado, 9% participaram de feiras de adoção, 5% adotaram de conhecidos e 2% tiveram contato com ONGs. E dos 59% que adotaram um gato, 44% resgataram um felino abandonado, 9% participaram de feiras de adoção, 3% adotaram de conhecidos e outros 3% escolheram seus amigos em ONGs.

Para Leonardo Brandão, coordenador da Comac, isso ocorre por causa de uma mudança de comportamento da população. “O relacionamento das pessoas com os animais vem se intensificando ao longo do tempo. As pessoas estão tratando pets como membros da família”. “Isso ajuda a abrir os olhos dos indivíduos para esses canais de adoção”.

 

Quem são os donos de pet

Por meio de agrupamento, o estudo também definiu três perfis distintos daqueles que têm um animal de estimação com base em aspectos emocionais. O primeiro deles é o “pet lover”, que representa 55% dos donos de animais. Neste grupo, há a predominância de mulheres (69%) e famílias com filhos (67%). São os indivíduos que se identificam como pais e mães de pet.

Já o segundo grupo é o de “amigo dos pets” (21%), em que há maior número de mulheres (57%), pessoas casadas (67%) e indivíduos com filhos pequenos (26%). Por fim, há o grupo chamado “desapegado” (24%) — segmento com maior proporção de homens (56%) em que os tutores são pragmáticos e levam seus animais ao veterinário apenas em emergências.

 

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Onça-pintada ferida em incêndio no Pantanal volta a caminhar após tratamento com células-tronco

A imagem de uma onça-pintada com as patas cobertas de curativos, foi uma das que mais chocou todo mundo, nesse momento trágico, das queimadas no Pantanal.

A onça-pintada foi resgatada no dia 17 de agosto e com apoio da Ampara Silvestre pela vaquinha Pantanal em Chamas, um tratamento intensivo foi realizado para que ela se recuperasse logo.

E vem dando muito certo.

De acordo com Thiago Luczinski, veterinário especialista que acompanha o caso do animal no Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), a onça está bem mais ativa que antes.

O tratamento com células-tronco foi feito com apoio da vaquinha ‘Pantanal em Chamas’ pela Ampara Silvestre

A boa notícia é que a onça-pintada voltou a caminhar após um tratamento com células-tronco, que está ocorrendo em Corumbá de Goiás com o apoio da Ampara Silvestre pela vaquinha Pantanal em Chamas.

Thiago conta que “ela está muito bem, bem mais ativa do que estava“. O veterinário disse que a onça-pintada está se alimentando bem, voltou a caminhar e já levanta com as quatro patas, apesar de estar com as botas.

A onça-pintada recebeu três aplicações de célula-tronco. “Alguns pontos que foram aplicados já deram resultado, parte das feridas que estavam expostas já fechou, como o tendão e parte do osso”, conta o veterinário.

Thiago conta que as células-tronco ajudam no processo de cicatrização das feridas, permitindo que a onça-pintada retorne rapidamente para seu habitat. No entanto, ainda não há uma previsão para liberação do animal.

“É difícil prever o tempo para a melhora total, isso vai depender muito da evolução dela, a gente está dando todo o suporte que ela precisa e vai dela essa evolução. Não é possível ainda fechar uma data, como daqui um mês ou dois meses. O que dá pra falar é que a recuperação dela está sendo muito boa”, explica o veterinário.

Além das aplicações nas feridas, a onça está sendo medicada com remédios para dor, inflamação, antibióticos e curativos.

Ela continua isolada e o contato é feito apenas por pessoas da equipe veterinária. Segundo Thiago, isso contribui para que ela não se estresse e comprometa a recuperação.

 

 

 

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Sobre Marcos Moreno
Sou Marcos Moreno, comunicador com vários anos dedicados ao trabalho de colunista e assessor de imprensa. Há alguns anos com trabalho na mídia impressa e eletrônica voltado para os animais, notadamente pets.
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