O Diretório municipal do PTB entrou com uma representação junto à Polícia Federal solicitando a abertura de procedimento investigatório em face da candidata a prefeita Elisa Araújo em função de “situação de natureza gravíssima” e repudiando as “velhas práticas eleitorais, típicas do coronelismo”, e pede providências.
A representação denuncia compra de votos pela candidatura de Elisa Araújo com distribuição de gasolina para eleitores, em troca de votos. Vários áudios e vídeos estariam sendo veiculados nas redes sociais da cidade, principalmente em grupos de WhatsApp, onde uma pessoa narra, com riqueza de detalhes o suposto esquema de compra de votos, inclusive citando em qual posto de combustível o ato estaria sendo praticado. A mesma pessoa ainda afirma, claramente, que requisições teriam sido distribuídas para abastecimentos na véspera e no dia das eleições.
“Se confirmada, a situação é gravíssima e poderá ter reflexos de natureza criminal, além da eleitoral, é claro.” A representação anexou mídia, comprovando as denúncias, através de CD, pedindo “a abertura de procedimento investigatório no sentido de apurar o suposto crime, que se confirmado deverá servir de base para a adoção de todas as medidas legais e judiciais cabíveis e aplicáveis, na forma da lei”.
Além da representação à Polícia Federal, o partido irá ainda manejar medida judicial, ou sejam uma Ação De Investigação Judicial Eleitoral, onde serão arroladas inclusive testemunhas, que poderão confirmar toda a organização referente à referida compra de votos através da distribuição de combustível.
O documento finaliza dizendo, que embora não está confirmado o ato criminoso, salvante através dos áudios que são indícios fortíssimos e que servirão de base para a investigação, é lamentável que ainda nos dias atuais a velha política tem espaço, na pessoa de alguns partidos políticos e candidatos, na maioria das vezes com poder econômico abastado, que preferem praticar aquela abominável e reprovável velha política, do que discutir ideias e debater propostas.
O Solidariedade e a candidatura de Elisa ainda não responderam aos questionamentos da PF.