A Fazenda Escola da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), com cerca de 200 hectares, conta com o setor de Pastagens e Plantas Forrageiras, onde alunos, professores e parceiros realizam projetos na área de produção animal a pasto. O setor é composto pelas unidades: campo agrostológico, módulos de pastoreio de lotação rotacionada dos capins Mombaça e Tanzânia, módulos de pastoreio de lotação alternada e rotacionada dos capins Braquiarão, Decumbens, Ruziziensis e Convert HD 364. O setor é coordenado pelo professor Dr. Rayner Sversut Barbieri.
Segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), na alimentação do rebanho bovino grandes avanços ocorreram a partir do melhoramento das pastagens existentes. A adoção de capins selecionados e desenvolvidos por meio da pesquisa científica no Centro-Oeste brasileiro, por exemplo, alavancou a capacidade de suporte e também o desempenho animal.
As cultivares liberadas, principalmente pela Embrapa, na sua maioria selecionadas a partir da variabilidade natural, espelham o sucesso do método utilizado e hoje respondem por mais de 70% do mercado de sementes forrageiras. Na Região Sul, a Embrapa também se destaca pela conservação das pastagens naturais e pelo desenvolvimento de cultivares de pastagens de inverno e de verão, adaptadas aos ambientes e sistemas de produção onde
No campo agrostológico do setor de Pastagens da Fazu, os acadêmicos podem aprender a identificar e a diferenciar as espécies forrageiras que são cultivadas em pastagens pelos pecuaristas no Brasil e em outros países de clima tropical, estudando seus nomes científicos e comuns, suas origens, suas características botânicas e agronômicas.
Já nas unidades de pastoreio os alunos podem aprender a manejar cercas elétricas, o pastejo, a corrigir e adubar o solo, a controlar plantas invasoras e insetos pragas, a manejar os animais. Além das aulas práticas regulares, o acadêmico pode ingressar no programa de monitoria voluntária e, através de aprovação em c rso oficial da Fazu, ser aprovado no programa de monitoria remunerada. No programa de monitoria, os acadêmicos ajudam na condução das atividades dos setores citados, sendo na pesagem dos animais, protocolos de manejo sanitário dos animais, manejo do pastejo, correção e adubação do solo.