Servidores da rede estadual de Educação realizaram na tarde de ontem assembleia convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Os educadores discutiram a luta contra a Reforma da Previdência e o Regime de Recuperação Fiscal, o pagamento do Piso Salarial, em defesa do emprego e das nomeações de concursados, pelo pagamento do Adicional de Valorização da Educação Básica (Adveb), promoções e progressões, o fim do atraso e parcelamento dos salários e o pagamento integral do 13º de 2019.
Segundo a coordenadora da regional Uberaba do Sind-UTE, Maria Helena Gabriel, a luta vai continuar. Os educadores decidiram, em assembleia, que no próximo dia 20 haverá nova paralisação junto com novos sindicatos, pela a reforma das Previdência, contra o baixo salário da categoria, e o parcelamento salarial. “O governo Zema tem que dar resposta para a categoria, mas não temos esta resposta. Ele não senta na mesa de negociação. Temos direito ao piso e em receber em dia e o Zema não dá nenhuma posição. Há dois anos que não temos aumento e o governador, que entrou falando em propostas novas não acena com nada para a Educação”, afirma a coordenadora.
Ainda segundo Maria Helena, a situação pode piorar e os educadores têm de lutar para mudar este quadro. E lembra que com a reforma fiscal não se poderá dar aumento por seis anos e já são dois anos sem aumento. “Ele disse que seria um governo novo, mas não está fazendo nada. Por isso estamos com estas paralisações com indicativo de greve. Também não podemos esquecer dos servidores da Lei 100, que estão adoecidos e doentes e não têm como trabalhar. O governo tem de aposentar este pessoal, mas também não dá nenhuma resposta”, observa a coordenadora. (MGS)
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