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Geral Cláudio Humberto

Destino partidário de Bolsonaro pode ser o PTB

Destino partidário de Bolsonaro pode ser o PTB

14/09/2021 04h00
Por: Redação
Preço justo
Preço justo

“Você namorar e casar em uma semana, vai dar errado

Presidente Jair Bolsonaro sobre o “imediatismo” da crítica dos antigos apoiadores

 

Destino partidário de Bolsonaro pode ser o PTB

Em meio às confusões políticas, o presidente Jair Bolsonaro tornou secundária a definição do seu futuro partidário. Tentou fundar o Aliança pelo Brasil, retornar ao PP e quase seguiu para o Patriotas com o filho senador. Depois passou a considerar o PTB, sobretudo após receber a informação de que o ex-deputado Roberto Jefferson poderia ceder o comando petebista, incluindo a gestão dos fundos Eleitoral e Partidário.

 

O partido sou eu

Após passar por uma dezena de siglas, Bolsonaro adquiriu estatura política que recomenda presidir um partido para chamar de seu.

 

Instituto, nem pensar

Bolsonaro não quer nem ouvir falar em repetir ex-presidentes que criam institutos “para lavar dinheiro”, como dizem seus aliados.

 

PP à espera

Principal sigla do Centrão, o PP continua à espera da filiação do presidente da República. Mas ele não teria o comando do partido.

 

Fazendo política

Amigos alegam que, após sair do governo, o presidente deve exercer sua liderança, ampliar número de filiados, articular, fazer política.

 

Gaveta da Câmara tem impeachment há décadas

Partidos e parlamentares sem expressão e força política continuam com estratégia de usar o Judiciário para obrigar a análise de qualquer pedido de impeachment no Legislativo. Sabiamente, a Constituição não estipula prazo para análise pelo presidente da Câmara porque é um instrumento político e qualquer pessoa pode apresentar. Desde a promulgação da Constituição, foram 315 pedidos e apenas dois (0,6%) foram analisados.

 

Sem sentido

A média é de cerca de 10 pedidos ao ano. É como se a Câmara fosse obrigada a analisar um impeachment por mês, o que inviabilizaria o país.

 

Último recurso

Mesmo excluindo Bolsonaro, restam 187 pedidos de impeachment que nunca foram adiante por não haver necessidade da convulsão nacional.

 

Política e diálogo

Quando a política e o diálogo são exercidos de fato, impeachment é raro, mas o radicalismo e o “ou vai ou racha” têm impedido soluções melhores.

 

Um presidente cordial

Quando Michel Temer entrou no jato da FAB que o levaria a Brasília, para reunião com Bolsonaro, ouviu a saudação: “Que bom rever o senhor, presidente!” Funcionários de todos os níveis no Planalto e pilotos da FAB consideram Temer um dos presidentes mais cordiais de sempre.

 

Conjunto de fatores

Além do varejo, a indústria também apresentou sinais de melhora nas últimas semanas. Para o senador Wellington Fagundes (PL-MT), isso é resultado da vacinação aliada ao Pronampe e ao auxílio-emergencial.

 

Salve, Costa Porto

Permanece atualíssimo o historiador e jurista pernambucano José da Costa Porto, constituinte de 1946, sobre a atitude ridícula e trágica dos poderosos. “Entregue-se a qualquer um desses improvisados caciques a menor parcela de força, e eles se julgam acima de críticas e censuras...”

 

Evento conservador

O ex-chanceler Ernesto Araúo, que anda sumido, reaparecerá publicamente no próximo dia 25, em Florianópolis no congresso da Coalizão Conservadora. Falará sobre “O Preço da Liberdade”.

 

Memorial JK, 40

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), estarão na festa dos 40 anos do Memorial JK e o 119° aniversário de Juscelino Kubitschek, neste domingo (!2).

 

Muita calma nesta hora

A surpreendente carta de Bolsonaro foi uma ducha de água fria nos seus opositores, excitados com o impeachment. O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia quase teve um troço, tentando desqualificar a iniciativa.

 

Além do ridículo

A mais recente lição de moral sucesso na rede social TikTok é os pais não chamarem as filhas de “princesa”. “Em vez disso”, sugere uma usuária do aplicativo, “chame sua filha de cientista ou engenheira”.

 

Só um susto

Um navio com 43 mil toneladas de carga encalhou no Canal de Suez, mas foi rapidamente “reflutuado”. O susto fez todos lembrarem do navio Even Given, que bloqueou a passagem por uma semana em março e provocou prejuízos logísticos ao comércio de até US$10 bilhões por dia.

 

Pensando bem...

...Michel Temer transitou de “golpista” a herói em pouco mais de dois anos.

 

PODER SEM PUDOR

Preço justo

Envolvido na campanha ao governo de Santa Catarina. em 1965, Aderbal Ramos da Silva, presidente do PSD, não sabia como se livrar de Jack, um boêmio chato que não largava seu pé. Um dia entregou-lhe uma quantia: “Jack, por favor, entregue estes Cr$100 mil ao Gordon. Em mãos.” Ele só voltaria um mês depois: “Dr. Aderbal, procurei o Gordon por todos os lados. Fui ao Rio, São Paulo e Porto Alegre e não o encontrei. Gastei o dinheiro procurando o homem...” Aderbal disse que não tinha problema. Afinal, livrou-se dele por um mês! Jack estava intrigado: “A propósito, dr. Aderbal, quem é o Gordon?

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Com André Brito e Tiago Vasconcelos

                        www.diariodopoder.com.br

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Cláudio Humberto
Sobre Cláudio Humberto
Cláudio Humberto Rosa e Silva é um jornalista brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder, responsável pela ascensão de Fernando Collor de Mello no cenário político nacional. Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o Brasil.
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