CIRO PRESIDENTE
Buscando reforçar que está ao lado de Ciro Gomes, o PDT decidiu marcar o lançamento oficial da pré-candidatura do ex-governador do Ceará ao Palácio do Planalto para a próxima sexta-feira (21). O anúncio foi divulgado para a imprensa nesta segunda-feira (17). O ato terá início logo após a Convenção Nacional do partido, na sede localizada em Brasília.
MELHORAR DESEMPENHO
Ciro Gomes tem sido pressionado pelo partido para melhorar os resultados nas pesquisas de opinião, e por isso a oficialização de seu nome para a disputa eleitoral é um sinal positivo para o pedetista. Na mais recente pesquisa, divulgada pelo Instituto Quaest na última quarta-feira (12), Ciro aparece com 5% das intenções de voto, atrás do ex-ministro da Justiça Sergio Moro (9%), que é terceiro melhor colocado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) registrou 23% de votos e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com 45%.
PROIBIDO
A justiça do Rio de Janeiro proibiu o presidente Jair Bolsonaro e qualquer e qualquer pessoa que representa a União de usar o termo “lepra” e os derivados da palavra, como “leproso”. Em dezembro de 2021, o presidente da República usou o termo para se referir à hanseníase durante uma viagem a Chapecó (SC). Ele disse que “quem já leu ou viu filmes daquela época, quando Cristo nasceu, o grande mal daquele momento era a lepra. O leproso era isolado, distância dele. Hoje em dia, temos lepra também, continua, mas o mundo não acabou naquele momento”. A decisão foi resposta a uma ação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que alegou que a expressão “lepra” tem teor discriminatório e estigmatizante em relação às pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, que foram submetidos a isolamento e internação compulsória em hospitais-colônia.
FALTA DE ASSUNTO
O que alegam prefeitos de Minas sobre os encontros para os quais são convidados pelo governador Romeu Zema é que tais eventos evidenciam a absoluta falta de planejamento do Estado para o enfrentamento dos problemas gerados não apenas pelas últimas chuvas, mas também aqueles que atravessaram a pandemia durante quase dois anos. “Zema está contaminado pelo desejo de reeleição por mais quatro anos”, disse um prefeito que esteve no último encontro na Cidade Administrativa e saiu decepcionado, mas pedindo reserva quanto a seu nome. E arrematou: “Para conversar abobrinha e sair sem nada na mão para a minha cidade eu não virei mais aqui nessa distância; tenho mais o que fazer e muito problema para resolver”.
MORO COM COVID
O pré-candidato à Presidência da República Sergio Moro testou positivo para a Covid-19. A informação foi dada pelo ex-juiz por meio do Twitter nesta sexta-feira (14). Ele disse que tomou três doses da vacina contra a doença e está sem sintomas. Moro disse que vai cumprir o período de isolamento para não transmitir a doença e, por isso, vai reagendar alguns compromissos.
PARALISAÇÃO FEDERAL
A primeira de três paralisações de servidores públicos está marcada para amanhã. A expectativa, segundo líderes sindicais, é que a mobilização neste e no próximo mês seja a maior desde 2015. Os fóruns e associações que organizam os atos representam ao menos 1,2 milhão de servidores em todo o país, desde a elite do funcionalismo até o "carreirão". Eles pedem reajustes salariais após o Congresso ter aprovado um espaço de R$ 1,9 bilhão no Orçamento para reajustes a policiais.
IRREGULARIDADES DO FUNDO PARTIDÁRIO
De cada R$ 10 recebidos pelos partidos de dinheiro público em 2015, R$ 1 foi gasto de forma questionável. Esse foi o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao julgar as prestações de contas das siglas. Entre as despesas que a Justiça Eleitoral reconheceu como irregulares estão compras de itens de luxo, festas, reforma em imóveis de dirigentes, viagens injustificadas, pagamentos em duplicidade e honorários para advogados de réus da Lava Jato, além de indícios de falsidade ideológica.
CAMPEÃO DE IRREGULARIDADES
A lista das legendas que mais gastaram valores do Fundo Partidário de forma irregular é encabeçada pelo PROS, com R$ 10,7 milhões considerados como gastos irregulares. Do total, chama a atenção o investimento de R$ 3,1 milhões que o partido fez na compra de aeronaves. Segundo a Justiça Eleitoral, 60% dos deslocamentos ocorreram entre as cidades de Formosa e Goiânia, ambas em Goiás. Além de Formosa fazer parte do reduto eleitoral do então presidente do partido, Eurípedes Júnior, os dois municípios estão a apenas 280 quilômetros de distância. Os gastos com manutenção e combustível passaram de R$ 140 mil.
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