O governador Romeu Zema afirmou, nesta quinta-feira (27), que o Ministério de Minas Energia negou suspender a “bandeira de escassez hídrica” da conta de luz de Minas Gerais.
Zema enviou o pedido para a pasta comandada pelo almirante Bento Albuquerque há duas semanas. Na solicitação, o governador pediu “solidariedade aos Mineiros” devido às chuvas que atingiram o Estado no começo de janeiro, agravando a situação econômica impactada pela pandemia.
Nesta quinta-feira, Zema foi ao seu twitter anunciar a decisão do MEE em não suspender a bandeira e reforçou o motivo do seu pedido.
Determinada no fim de agosto de 2021 pela Câmara de Gestão Hidroenergética (CREG) e aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a “bandeira de escassez hídrica” prevê custear gastos “excepcionais” de acionamento de usinas térmicas e importação de energia. À época, havia escassez hídrica crítica no país.
O valor, de R$ 14,20, é cobrado a cada 100 quilowatt-hora consumido, e está programado para ser pago até abril de 2022, ante início de implementação em setembro do ano passado. O Ministério de Minas e Energia foi procurado para comentar a publicação do governador, no entanto não havia respondido até a publicação desta reportagem. Assim que a pasta se pronunciar, a resposta será publicada.
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