Segunda, 13 de Janeiro de 2025 04:51
(34) 3334-4440
Cidade Reflexão

Visão Histórica/ pedagógica de nossos Hinos pátrios

Visão Histórica/ pedagógica de nossos Hinos pátrios

12/11/2022 09h22
Por: Redação

Arahilda Gomes Alves 

Os hinos sofreriam desgaste através do tempo? Fui surpreendida, há anos, por uma diretora de uma escola local solicitando-me alteração à letra que eu compusera, por considera-la obsoleto.... Na colocação do Homem, centro do universo/Plano de ação de importância salutar/ Na busca da aptidão/Pela experiência/ Ideal-conceito sublime a alcançar/ Não importa a fé, o credo, a cor/É integrar para o educar/. Nossa proposta de amor. Coro: Canalizemos, pelo estudo, o caminho/Homem, Escola/oficina, Lar/Que nesse apelo tudo persista/Nós te queremos Escola Municipal Boa Vista!

Se nos apegarmos à História, a começar pelos hinos oficiais compostos em século passado, desfaríamos todo o conhecimento de uma época onde a Arte, em que se aboleta a Música, marcaria uma lacuna de conhecimentos, uma sombra em que a literatura e a Música se perderiam na escuridão da memória.

Já pensaram, se mudássemos os hinos pátrios, a começar pelo Hino Nacional escrito na ordem inversa, modismo da época e que nos albores da República  trazia o tema da Independência, assim interpretado: “As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico...”Ou, no da Proclamação da República  escolhido pelo júri como Hino Nacional, mas que o povo não o aceitara: “Seja um pálio de luz desdobrado/Sob a larga amplidão destes céus”...Ainda o da Bandeira: “Salve lindo  pendão da esperança/Salve símbolo augusto da paz/Tua nobre presença nos traz à lembrança /A grandeza da Pátria...”

Os hinos trazem, na sua estrutura musical, cadência mais solene diferenciando de marcha, como o é o Hino Nacional, cuja letra já existia desde a abdicação de Pedro 1 com a música de Francisco Manuel da Silva entoada em eventos, que se desejavam destacar. Não deixa de ser uma exaltação, na acepção literária sendo marcha, na sua estrutura musical.

Representam exaltação, louvor, símbolos homenageando cidades, escolas, sejam cívicos ou religiosos. De ritmo mais solene, onde a prosódia segue o mesmo encaminhamento marcando a tônica das palavras poéticas no tempo forte do compasso. Regra a ser observada, no encontro das duas ideias: literária e musical. Se houver dois compositores na sua criação, confortável tal desenvolvimento, sem que ambos não decepem a criatividade de um ou de outro. 

Comecemos pelo Hino Nacional, que durante os idos de 1932 trazia letra desde a Introdução.

 

Arahilda Gomes Alves - Cadeira 33 ALTM; vice-presidente -2ª-gestão; membro Academia Poetas Portugueses e Academia Letras e Artes Portugal; cônsul Poetas Del Mundo; Academia Internacional do Brasil; diretora cofundadora Fórum Articulistas de Uberaba e Região. Partícipe Rede Sem Fronteiras; sócia Poemas à Flor da Pele.  Dois pr imeiros lugares em Contos (R.S) e Feira do Livro (México). Crônica (2018). Escreve crônicas no JU desde 1993.

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Reflexões
Sobre Reflexões
Artigos diários
Uberaba, MG
Atualizado às 01h09
19°
Parcialmente nublado

Mín. 19° Máx. 28°

19° Sensação
1.23 km/h Vento
88% Umidade do ar
100% (1mm) Chance de chuva
Amanhã (14/01)

Mín. 18° Máx. 28°

Tempo nublado
Amanhã (15/01)

Mín. 19° Máx. 27°

Chuva
Anúncio
Anúncio
Anúncio