"Barraco" em condomínio de luxo após casal contratar mulher trans e não pagar o programa

Um casal contratou os serviços sexuais de uma mulher trans (pessoa que nasceu homem mas se auto identifica como mulher), e ao final do programa, o homem se recusou pagar pelos serviços prestados.

 

Segundo informações, a Polícia Militar foi acionada em um condomínio de luxo, às margens da rodovia MG-427, saída de Uberaba sentido a cidade de Conceição das Alagoas, onde no local havia uma pessoa danificando veículos que estavam estacionados no condomínio.

 

A guarnição ao chegar na portaria do condomínio, foi informada que no local havia uma briga entre três pessoas e o morador havia saído com sua esposa e deixado para trás uma "trans", a equipe ao acessar o interior do local deparou com moradores e os vigilantes, além da vítima do sexo masculino, que foi identificado por L.H.S. de 20 anos e solicitou aos militares para ser chamada pelo seu nome de trabalho que é do sexo "feminino".

 

Para a equipe, foi relatado que um dos moradores do condomínio, identificado por W.R.M.C., de 49 anos, passou pela rua Jacutinga, no bairro Bom Retiro, e contratou seus serviços sexuais para poder se relacionar com ele e com sua esposa em sua residência. Após terem acertado o valor "ela" entrou em seu veículo e foram para o condomínio.

 

A mulher trans, ainda relatou que após praticar vários atos sexuais com o casal, notou que o homem começou a ficar alterado, e que em dado momento ela estava até manuseando uma arma de fogo, fazendo com que a contratada se sentisse ameaçada. Neste momento ela pediu para receber seu dinheiro conforme havia combinado, e que ia embora, porém o homem se recusou a pagar gerando um atrito entre eles.

 

Durante a discussão, o casal saiu da residência, deixou a mulher trans no interior do condomínio inconformada com os fatos, danificou duas motocicletas pertencentes aos vigilantes que trabalham no local.

 

No mesmo momento em que os militares coletavam as informações, chegou ao local da ocorrência um dos moradores do condomínio e relatou que o seu amigo que estava sendo acusado, havia ligado para ele e que fosse lá para pagar a quantia de R$ 80,00 pelos serviços prestados.

 

A mulher trans, não quis receber, alegando que o valor acordado era bem maior e por fim foi orientado a procurar as vias judiciais para o recebimento dos valores acordados bem como registrar a queixa crime, caso fosse de seu interesse.

 

Já os veículos danificados, o amigo do acusado, relatou que iriam arcar com as despesas de consertos e peças necessárias.

 

Ainda por não ter condições de retornar para o ponto onde faz seus programas sexuais, na rua Jacutinga, a guarnição da Polícia Militar, levou a mulher trans até o local.