A prefeita Elisa Araújo (Sdd), o ex-prefeito Anderson Adauto (PcdoB) e o ex-deputado Franco Cartafina (PP), buscam apoios para fortalecer suas candidaturas em 2024; o ex-vereador Samir Cecílio e o ex-deputado Tony Carlos também estão na corrida
Da Redação
Faltando aproximadamente nove meses para as eleições municipais, Uberaba já conta com cinco possíveis candidatos à prefeitura. Além da atual prefeita Elisa Araújo (Sdd) que concorrerá a reeleição, com a ajuda do Solidariedade, União Brasil, Republicanos, PSD, PMN e PMB, que travam internamente uma disputa épica para ver quem será o nome indicado para compor como vice-prefeito na chapa à reeleição. Os nomes cogitados são o do vereador Ismar Marão (PSD), Almir Silva (Republicanos) e Cassio Facure (Republicanos).
Por outro lado, um dos nomes mais cogitados para disputar a Eleição 2024 é o do ex-prefeito, Anderson Adauto (PCdoB), que poderá contar com o apoio do PDT, da vereadora Rochelle Gutierrez, e do PSB, do ex-presidente do Tribunal de Contas Toninho Andrade. Cauteloso por conta das restrições à campanha eleitoral antes do período permitido, o ex-prefeito prefere não confirmar a sua candidatura e diz que está resolvendo primeiramente as questões documentais.
De acordo com os bastidores da política uberabense, a decisão do PL em lançar o nome do empresário Samir Cecílio a prefeito, já é sinal de que não irão caminhar com o projeto de reeleição de Elisa Araújo, e buscará o protagonismo para polarizar com o candidato de Lula a prefeito. Com isso deverá contar com o apoio do Partido Novo e do PRTB para comporem uma frente.
Já a Tríplice Trindade formada pelo PSDB do ex-prefeito Paulo Piau, do PP de Franco Cartafina, e do MDB de Tony Carlos não chegarão há um nome de consenso. Tudo indica que o projeto de ter uma candidatura única irá naufragar.
Embora Piau tenha ganhado força nas redes sociais, Franco Cartafina vem cuidando da gestão politica partidária em torno de viabilizar seu nome, agregado o Podemos, Agir e Avante. Enquanto PSDB e o MDB permanecem isolados no processo.
Já em relação ao ex-deputado Tony Carlos (MDB), sua candidatura a prefeito é inevitável e ele não será vice de ninguém, contribuindo para afastar a construção de um projeto único na tríplice aliança.
A esperada federação do PP, União Brasil e Republicanos não deve ser concretizada até 06 de abril, data final para formalizar a federação, e de acordo de lideranças do União Brasil. “Tem muita água para passar por baixo da ponte”. Caso consigam viabilizar a federação o comando municipal será entregue a Franco Cartafina.
Já o projeto “Uberaba para Todos”, formado pela Rede Sustentabilidade e pelo Democracia Cristã, não possui uma definição quanto ao nome para o executivo. De acordo com o presidente do DC Uberaba, Marlus Salomão, os partidos estão focados na chapa proporcional para eleger a maior número de vereadores.
Salomão alegou que “a Rede Sustentabilidade e o Democracia Cristã irão caminhar juntos na campanha para prefeito”, Quando questionado sobre o nome para disputar a vaga majoritária, Marlus Salomão esclareceu que “existem conversas com todos os grupos políticos, mas tudo dependerá do projeto para Uberaba, do processo politico futuro, da viabilidade eleitoral e de aumentar a viabilidade de eleger maior número de vereadores em nossas legendas (Rede/DC), sem incluir vereadores da atual legislatura. Para isso haverá uma discussão com os filiados e as executivas regionais”, diz Salomão. Porém ele não descarta a possibilidade da Rede e o do Democracia Cristã lançarem candidatura a prefeito “O partido está em discussão e essas conversas estão bem avançadas. Há uma harmonia muito grande entre os dois para possibilitar lançar um nome ao executivo”, informa o presidente do DC.
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