Trabalhadores de assentamento cobram EJA para Campo Florido

Trabalhadores do Assentamento Nova Santo Inácio Ranchinho, de Campo Florido, distribuíram nota à imprensa na qual solicitam das autoridades que lutem com eles para abertura do segundo endereço da Educação de Jovens e Adultos (EJA) anos finais, na comunidade.

Eles lembraram que já estiveram reunidos na Superintendência Regional de Ensino (SER) inúmeras vezes no decorrer dos dois últimos anos fazendo essa cobrança mas até o momento a demanda não foi atendida e os jovens e adultos, trabalhadores rurais com longa jornada de trabalho permanecem “excluídos desse processo de sociabilidade com mais um seus direitos negados: a Educação”. 

“Nós movimento social com mais de 30 anos de luta e história, sendo o primeiro a travar a luta pela terra no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba sabemos a importância da educação e de um povo crítico que faz a leitura da realidade política”, ressalta o texto. 

“Sabemos que a conjuntura é nebulosa mas não tememos a luta e sim a imobilidade de um povo que não faz a hora mas espera acontecer”, diz a nota. 

Os trabalhadores destacam ainda que contam com todo o apoio possível para alcançarem êxito na batalha que é “apenas a ponta do iceberg desse governo neoliberal que tem como objetivo e desmonte de todas as políticas sociais e conquistas/lutas da classe trabalhadora”.