Às vésperas de enfrentar o Atlético-GO, um rival que não vence há seis jogos, o Fluminense busca soluções para deixar para trás a má fase no Brasileirão. Dentre as deficiências do time na temporada 2024, há uma que parece saltar mais aos olhos: o desempenho em bolas aéreas defensivas.
Dos 31 gols sofridos pelo Fluminense em 2024, 18 surgiram a partir de jogadas aéreas, o que representa mais da metade da estatística (58%). Esse é o pior aproveitamento do Tricolor no quesito sob o comando de Fernando Diniz.
O problema se fez presente inclusive no clássico contra o Botafogo, em que o Fluminense saiu derrotado por 1 a 0. Na ocasião, Damián Suárez bateu escanteio e Bastos subiu mais alto que Martinelli e Marlon, cabeceando no canto de Fábio.
Em entrevista coletiva, Diniz chegou a dizer que o início do segundo tempo foi o único momento em que o Tricolor teve "lucidez" para jogar, antes de sofrer o gol.
O problema, entretanto, não é algo novo. Em outras temporadas com Diniz como treinador, quase metade dos gols sofridos pelo Fluminense saíram a partir de jogadas aéreas: 34 dos 70 gols sofridos em 2023, e 23 dos 47 gols sofridos em 2022. Em ambos os casos, a porcentagem foi de 49%. O treinador reforça que o problema não é falta de treinamento, mas sim falhas coletivas dentro de campo. O Fluminense volta a campo neste sábado, às 21h, para encarar o Atlético-GO no Maracanã. O Tricolor é o atual 16º colocado na tabela do Campeonato Brasileiro, com seis pontos somados de 24 possíveis.
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