A legislação brasileira prevê a isenção do Imposto de Renda para pessoas portadoras de doenças graves, como uma forma de aliviar o ônus financeiro de quem enfrenta desafios de saúde. No entanto, o acesso a esse benefício pode ser complexo e exigir conhecimento sobre os procedimentos e a documentação necessária, bem como orientação jurídica adequada.
Quais doenças dão direito à isenção?
A lista de doenças que dão direito à isenção é extensa e inclui, entre outras:
Como solicitar a isenção?
A solicitação da isenção deve ser feita ao órgão pagador do benefício previdenciário que envia o pedido à Receita Federal. É necessário apresentar laudos médicos que comprovem a doença e sua gravidade, além de outros documentos que podem ser solicitados.
Restituição do Imposto de Renda
Quem já pagou o imposto e tem direito à isenção pode solicitar a restituição dos valores pagos indevidamente. O prazo para solicitar a restituição é referente aos últimos 5 anos.
A importância da orientação jurídica
A legislação sobre isenção do Imposto de Renda para portadores de doenças graves pode ser complexa e sujeito a interpretações.
Em alguns casos o órgão previdenciário pode negar a isenção por entender por exemplo que a cegueira que dá direito a isenção é apenas a que atinge os dois olhos, mas essa orientação não consta da lei e pode ser revertida no judicial.
A pessoa portadora de neoplasia maligna, muitas vezes não tem a doença ativa e nesse caso o órgão previdenciário costuma também negar a isenção o que pode ensejar o ajuizamento de ação judicial para rever o posicionamento do órgão.
Por isso, a contratação de um advogado especializado em Direito Tributário é fundamental para garantir que o direito seja exercido de forma correta.
Quando procurar um advogado?
Conclusão
A isenção do Imposto de Renda para portadores de doenças graves é um direito importante que pode proporcionar alívio financeiro em um momento delicado. No entanto, o acesso a esse benefício pode ser complexo e exigir auxílio profissional. A contratação de um advogado especializado é fundamental para garantir que o direito seja exercido de forma correta e que o contribuinte não seja prejudicado.
Mín. 20° Máx. 33°