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Marco Túlio Oliveira Reis

Advogado

22/03/2020 06h00
Por: Redação

COVID 19

Independentemente da vontade e comportamento de chefes de estado e agentes políticos irresponsáveis, vivemos uma pandemia – como declarado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), provocada pelo desconhecido “Novo Coronavírus”.

Não é de hoje que a humanidade convive com doenças contagiosas e fatais – por diversas vezes a história universal foi marcada por intervenções de flagelos macabros e indomáveis.

A tecnologia, pesquisa, a ciência e a medicina, sempre venceram, com o tempo, essas desgraças – contudo, a um preço altíssimo de vidas humanas.

O modo mais conveniente de enfrentamento de doenças contagiosas, e especialmente quando o “inimigo” é desconhecido e não se domina a tecnologia para dizimá-lo, é e sempre foi a prevenção – no caso específico que vivenciamos, o isolamento.

Evitar o contato entre pessoas é o início de uma cadeia de proteção social e coletiva – algumas autoridades pelo mundo entenderam prontamente suas responsabilidades e agiram nesse sentido – no Brasil, ah! triste Brasil... o governo reluta em tomar medidas eficazes, restringe e critica providências de governos estaduais e ainda minimiza o potencial de contágio do vírus COVID 19.

Talvez pela ausência de campanhas oficiais de esclarecimento, a população brasileira ainda não atentou para a gravidade do momento que experimentamos, e, sequer os públicos considerados de risco, os idosos, os portadores de doenças crônicas de qualquer idade, aderiram ao isolamento.

Diversos são os agravantes dessa pandemia – econômico, social, psicológico, político e diplomático, entretanto, nenhum mal pode ser pior que a perda massiva de vidas humanas.

Nessas ocasiões sempre aparecem os “gênios” com ideias mirabolantes, soluções terminativas e messianismos escatológicos... bobagem, que cada um faça sua parte – e a primeira obrigação é NÃO SAIR DE CASA, se você é do “grupo de risco” nem em casos de extrema necessidade. Seja solidário, esse é um problema coletivo e universal, ou escapamos todos ou todos pereceremos.

Que o governo brasileiro seja sensível e assimile e compreenda a gravidade do momento – socorra a população com medidas efetivas, políticas públicas necessárias e informação decente e esclarecedora.

Que o governo deixe de amesquinhar-se frente a interesses outros, pare de ideologizar a grave questão que representa o COVID 19 e lance mão das reservas cambiais para auxiliar o povo desvalido, o povo pobre, os que não têm como se socorrer.

Que o governo entenda que o ser humano deve ser a preocupação primeira de um governo – os abastados capitalistas especuladores podem esperar.

Que o governo desça do palanque e comece a governar para os brasileiros!

 

Marco Túlio Oliveira Reis – Advogado

 

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