Maria das Graças Salvador
Uberaba caiu 21 posições no Ranking de Competitividade dos Municípios e Estados 2024, em relação a 2023. O município caiu da 87ª para a 108ª posição no ranking, com a nota 54,29, segundo levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria. No ranking dos municípios do Sudeste, Uberaba ficou com o 70º lugar. O estudo realizado pelo CLP em conjunto com a Gove e a Seall, que avaliou 404 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes.
O desempenho de Uberaba é sustentado nos pilares – que são os potenciais do município – de “Inserção Econômica” (73º - subindo 5 posições); “Saneamento” (11º - subiu 7 posições); “Segurança (17º - subiu 59 posições); “Sustentabilidade Fiscal (88º caiu 53 posições); “Capital Humano” (93º - subiu 15 posição); “Qualidade de Saúde” (130º subiu 142 posições); “Acesso à Educação (150º caiu 46 posições).
Segundo o ranking, o estudo mostra os desafios de Uberaba, que são as áreas que não tiveram bom desempenho. Na área do “Meio ambiente” o município ocupa a 346º, com uma queda de 5 posições. “Funcionamento da Máquina Pública” (298º caiu 67 posições); “Acesso à Saúde (235º caiu 44 posições);”Qualidade da Educação “(172º - subiu 8 posições); “Telecomunicações” (170º caiu 97 posições); “Inovação e Dinamismo Econômico (166º ficando na mesma posição em relação a 2023).
O Ranking de Competitividade aponta que na área da Economia, Uberaba ocupa o 109º lugar, com uma queda de 2 posições. Na área Instituições o município ocupa o 197 º lugar com queda de 85 posições e na área Sociedade ocupa o 96º lugar, subindo 8 posições.
A responsável pelas Relações Governamentais e Competitividade do CLP Carla Marinho destaca que o ranking de competitividade abrange não apenas aspectos econômicos, mas também dimensões essenciais como saúde, educação e instituições. E enfatiza que, para uma cidade ter um bom desenvolvimento, é crucial que o crescimento econômico seja acompanhado pela melhoria dos serviços públicos e pela redistribuição dos benefícios para toda a população.
“Muitas pessoas concentram o olhar muito para a economia, mas quando a gente está falando de competitividade de municípios a gente também tem que olhar para questões relacionadas à saúde, educação e a capital humano dessa sociedade e outros fatores ali mais diretamente ligado à vida das pessoas”, aponta a especialista.
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