O governador Romeu Zema participou na terça-feira (7), por videoconferência, de uma live no YouTube, acompanhado de secretários, e falou sobre as dificuldades encontradas ao assumir a gestão estadual, em 2019, com um estado falido.
De acordo com a Lei Orçamentária Anual, o déficit previsto para 2020 é de R$ 13,3 bilhões. O valor, no entanto, deve aumentar devido à queda na arrecadação com a crise da Covid-19.
“Fica muito claro, em um momento como este, como é importante que as instituições públicas tenham as contas equilibradas, inclusive com reservas, porque quando acontece um advento inesperado como este você acaba tendo que cortar despesas, não programas. O nosso campo de atuação tem sido ainda maior para reduzir nossas despesas, que começaram desde o início da nossa gestão”, afirmou o governador.
Segundo as análises da Secretaria da Fazenda, estima-se que Minas deve perder cerca de R$ 7,5 bilhões de arrecadação do ICMS – principal imposto dos entes federativos. Na última semana, Zema apresentou um plano de redução de despesas em R$ 4,3 bilhões até o fim do ano. Os cortes não atingem a área da Saúde e garantem a execução das ações de combate ao coronavírus.
Ele mencionou também reformas da previdência, administrativa, privatizações e do trabalho em buscar recursos junto ao governo federal.
“Já enviamos para a Assembleia Legislativa o pedido de adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal e a privatização da Codemig. Em breve, vamos enviar as reformas da previdência e administrativa", disse.
"Chegou o momento; se não tivermos uma agilidade nesta aprovação, a nossa situação que já está gravíssima vai piorar. Também estamos buscando alternativas, como formas de financiamento e o trabalho para a venda de importantes ativos”.
*Informações de Agência Minas
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