Eduardo Diego Amaral, o Dudu, trata com uma equipe multiprofissional inclusive com médicos de Uberaba, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. E estas médicas estão se empenhando para conseguir o dinheiro para o tratamento da criança. Inclusive gravaram um vídeo explicando a situação da criança e pedindo apoio das pessoas à causa.
No vídeo, drª Ana Paula pede que as pessoas ajudem e destaca que ele foi diagnosticado “com a doença rara, progressiva e grave, a Paralisia Espástica Hereditária Tipo 50 (SPG50), que faz com que ao longo do tempo ele ficará tetraplégico se a doença não for tratada”.
A drª Juliana Galdiano afirmou que “a condição de Dudu é extremamente rara e faz com que ele perca a mobilidade motora, e já está perdendo a força nos braços e nas pernas e pode até perder a capacidade de respirar. Por isso estamos lutando para que receba o tratamento mais rápido possível”.
Já a drª Juliana Silva diz que tem uma esperança, apesar de ter consequências devastadoras. “O pai de uma criança com a mesma doença no Canadá junto com uma equipe de cientistas desenvolveram uma medicação, a Melpida, terapia gênica bastante inovadora. A criança do Canadá está recebendo o medicamento e está tendo avanços promissores para parar com a progressão da doença. Pedimos que o Dudu também possa receber a medicação para que consiga melhorar a qualidade de vida, e interromper a progressão dessa doença tão temida”, explica.
Outra médica que participou do vídeo foi a drª Liara, que também destacou que o tratamento não está disponível no Brasil. “Está disponível apenas nos Estados Unidos. É uma terapia complexa e extremamente cara, que envolve custos de cientistas e todo tratamento fica em cerca de R$ 17 milhões. O Dudu e mais sete criança são elegíveis para o tratamento e precisam da ajuda para que o Eduardo e as outras crianças se beneficiem do tratamento, e outras crianças no futuro também se beneficiem”.
Outra médica envolvida neste processo é a drª Lisiane, que afirma que “é um tratamento de custo muito alto, mas acredita que com a ajuda das pessoas pode chegar lá. A família do Dudu já manifestou interesse da criança participar do estudo com a medicação Melpida, e que tem mostrado resultados muito animadores. Mas precisamos arrecadar este valor o mais rápido possível, porque a doença é progressiva e cada dia sem tratamento significa mais perdas, que podem ser irreversíveis”.
“Estamos pedindo ajuda e cada contribuição, por menos que seja, faz a diferença”, diz drª Melina. “O Dudu está enfrentando uma corrida contra o tempo. Precisamos agir rápido e pedimos que doem o que estiver ao alcance e compartilhe a notícia, porque quanto mais rápido conseguir o valor o Dudu e as outras sete crianças vão começar o tratamento e interromper a progressão da doença. Queremos dizer para a Débora, mãe do Dudu, que são amados e sabe que o caminho não é fácil e juntos vamos conseguir arrecadar o valor para conseguir uma qualidade de vida melhor e juntos. Vamos fazer a diferença na vida destas crianças.”
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