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Haddad rebate Zema e acusa governador de 'esconder a verdade' sobre Propag

Haddad rebate Zema e acusa governador de 'esconder a verdade' sobre Propag

17/01/2025 04h00
Por: Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, respondeu às críticas feitas pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Programa de Pleno Pagamento da Dívida junto à União (Propag). O texto, que regula a renegociação das dívidas dos estados com a União, foi sancionado na última terça-feira, 14. “O governador de Minas Gerais Romeu Zema usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade”, publicou o ministro e alegou que Zema omitiu ter apresentado, em reunião com o Ministério da Fazenda, uma proposta de renegociação inferior à aprovada e sancionada.
Segundo Haddad, o veto criticado por Zema dizia respeito a um trecho que obrigaria a União a arcar com dívidas de estados com bancos privados. “O governador também parece ter se esquecido de outra informação: ele critica privilégios enquanto sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), inclusive”, acrescentou. Romeu Zema também utilizou o X para rebater os vetos presidenciais. Os posts foram feitos na terça, assim que os vetos foram publicados. Ele afirmou que as mudanças trarão um prejuízo de R$ 5 bilhões para Minas Gerais entre 2025 e 2026, acusando o governo federal de impor aos estados a conta de sua “gastança”. “Apesar do recorde de arrecadação federal: R$ 2,4 trilhões em 2024”, criticou o governador, ao alegar que os recursos seriam usados para “sustentar privilégios e mordomias” da administração federal.
“Faz parte da vida política criticar, mas acho que eles nem sonhavam que fosse possível um ato tão republicano do presidente Lula. Ele deixou de lado todas as divergências e colocou o país em primeiro lugar”, afirmou Haddad em conversa com jornalistas. O ministro ainda alfinetou os críticos: “Se eu fosse governador, mesmo de oposição, daria um telefonema agradecendo pelo esforço do governo federal”.

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