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A tecnologia como pilar da segurança pública

Por Coronel PM Ailton Cirilo, especialista em Segurança Pública

29/01/2025 00h00
Por: Redação

Em um contexto de crescente complexidade nas questões de segurança pública, é fundamental refletir sobre a valorização do coletivo como princípio norteador da atuação das forças de segurança. A recente prisão de Fernando Bispo da Silva, condenado por estupro e capturado com o auxílio do sistema de reconhecimento facial "Smart Sampa", destaca um aspecto fundamental, isto é, quando bem utiliza a tecnologia não apenas fortalece instituições, mas contribui para a construção de uma segurança pública mais eficiente e integrada, em prol da sociedade como um todo.

A prisão de Bispo demonstra de forma clara como a tecnologia pode servir de catalisador do trabalho coletivo. O "Smart Sampa" é um sistema de monitoramento inteligente implantado em São Paulo, que vai além de ser apenas uma ferramenta de segurança. Ele integra diversos elementos do aparato público, incluindo câmeras de vigilância, dados de foragidos e operações de segurança. Assim, cria-se uma rede colaborativa que se articula para a proteção de todos. A tecnologia funciona como uma ponte conectando diferentes áreas da segurança pública, aumentando a eficiência e, também, proporcionando respostas rápidas e coordenadas.

Esse tipo de avanço tecnológico reforça a ideia de que a segurança pública não é responsabilidade de uma instituição isolada, mas de um esforço conjunto, onde cada componente – seja ele humano ou tecnológico – desempenha um papel crucial. O uso de sistemas como o "Smart Sampa" também exemplifica como a tecnologia pode ampliar a capacidade de atuação das forças de segurança, proporcionando uma vigilância mais eficaz, sem sobrecarregar as equipes de policiais. Com isso, a colaboração entre a tecnologia e os profissionais de segurança cria um ambiente mais seguro, no qual a sociedade como um todo se beneficia.

Além disso, a valorização do coletivo passa pela noção de que a segurança pública é um bem comum, que deve ser mantido por meio da união de esforços entre os diversos setores da sociedade, incluindo o governo, as forças de segurança e a própria população. Nesse cenário, o investimento em tecnologia se apresenta como um dos fatores-chave para fortalecer esse coletivo. Quando a tecnologia é usada para melhorar a eficiência da segurança pública, ela contribui diretamente para a proteção de toda a coletividade, tornando as cidades mais seguras e as ações de combate ao crime mais eficazes.

Portanto, ao olharmos para o exemplo do "Smart Sampa", entendemos que a tecnologia é um dos instrumentos que possibilita a valorização do coletivo na segurança pública. Seu impacto vai além da simples captura de criminosos; ela representa a construção de um sistema de segurança mais inteligente, integrado e colaborativo, em que a tecnologia e o trabalho humano se somam para promover o bem-estar e a proteção de todos. Investir em tecnologia, nesse sentido, é investir no fortalecimento do coletivo, na criação de um ambiente mais seguro para cada cidadão e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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